domingo, 28 de dezembro de 2008
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Em um dia como o de hoje, em que não havia rolado a menor gota de sedução, de tesão ou romance, eu enfiava a mão por dentro da calça do pijama dele enquanto ele via televisão e não fazia mais nada. Não fazia carinho, não dizia nada, não beijava. Era uma delícia sentir o pau dele crescendo devagar encostado na minha pele. Eu sinto saudades.
De vez em quando ele pedia pra chupar meus peitos, como um menino que mama ou um cachorrinho. Ele me encurralava num canto, abaixava a minha blusa e ficava mamando de olho fechado, me apertando com força os braços, ou a bunda. Ele tinha uns 50 anos, eu nunca pensei que fosse errado, nunca fiquei assustada, era tão gostoso, tão quentinho, a boca dele morna no meu peito. Mamando de fazer barulho e mordia o bico e esfregava o rosto barbudo dele todo no meu peito e me mordia e me chupava.
Eu sentia o pau dele contra a minha bunda no elevador. A vontade era pegar com a mão, mas não. Não. Foram seis, quase sete meses de tesão no elevador, de esfregação coxa na coxa embaixo da minha mesa, tesão no refeitório, tesão na ginática laboral das sexta-feiras. O bico do peito duro, quase sem respirar. É de se admirar que eu tenha conseguido dar conta de qualquer trabalho que fosse naquele tempo, eu passava o dia todinho pensando em pau. Ele nunca falou comigo. Ele nunca encostou em mim. Nunca. Quer dizer, encostou o pau, ali no elevador, todos os dias, de segunda à sexta, por seis meses. A semana inglesa ganha outro significado quando tem um pau esperando por você no elevador toda manhã. Um esperava pelo outro lá pelas nove horas, nos banquinhos de cimento perto do elevador do prédio. Sem combinar, começou sem combinação nenhuma. Se eu chegava e via que ele não estava nos bancos, sentava e esperava, disfarçava, fingia que estava no celular. Ele me esperava fingindo que lia o jornal. Sem nem dizer um "Oi", quem estava esperando o outro no banco se levantava, esperava o elevador junto, subia junto. Eu já sabia a altura do salto que tinha que usar pra ficar com a bunda bem na altura do pau dele. Bem ali, encostadinha. Sapato baixo demais, pau nas costas, não tinha graça. Sapato alto demais, pau no rego, também era uma delícia. Mas o que eu queria mesmo, era o pau dele na minha bunda. E ele também, porque quando ele encaixava o pau na minha bunda, pressionava o quadril em mim com mais vontade. Vinte e quatro andares e aquele pau ali, duro. Eu imaginava aquele pau dentro de mim. Na minha boca. Às vezes, dando minha reboladinha discreta, eu fechava os olhos por alguns segundos. Eu mexia a bunda bem de levinho, ele empurrava o quadril pra frente, eu ficava toda molhada. A porta do elevador abria, eu saía para a direita, ele saía para a esquerda. A respiração dele no meu cabelo. Passava o dia molhada, ia fazer xixi e me tocava, tesuda, tesuda. Eu chegava em casa, tomava banho e me masturbava pensando nele, na dureza do pau dele na minha bunda, pensava na boca dele. Seis meses. E então, fui transferida para Brasília. Aqui não tem pau no elevador. Mas eu continuo procurando.
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